Centenas de pessoas acompanham desfile de navios na Barra"É sempre bom poder conferir de perto como foi o passado do nosso país para entender o que acontece nos dias de hoje". A declaração é do metalúrgico aposentado, Antonio Carlos Anunciação, 66 anos, que era uma das centenas de pessoas que apreciaram atentas á passagem de 12 navios da Marinha do Brasil na manhã desta terça-feira, 22, nas praias da Barra. As embarcações desfilaram em homenagem aos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa em Salvador, no dia 22 de janeiro de 1808. Anunciação estava acompanhado do neto Igor, de apenas três anos de idade. "Tenho que ensinar a ele as lições de amor à pátria desde cedo".
A partida das embarcações, que deixaram o Porto da Barra, se deu logo no início da manhã, com uma parada militar que foi acompanhada por diversas autoridades como o governado
r Jaques Wagner. Às 9h30, o navio Cisne Branco – que foi construído há 10 anos na Holanda e é inspirado nas embarcações do século XIX – já se destacava em meio aos outros equipamentos da Marinha.
Na platéia, que tomava conta dos muros que separam a praia da rua, famílias inteiras, turistas e curiosos acompanhavam atentos a passagem das embarcações. Em meio a tanto entusiasmo, alguns resmungavam em tom de protesto: "a Marinha deveria ter trazido o porta-aviões”, disse uma mulher. Por outro lado, a maioria estava deslumbrada. Lado a lado, um policial militar de plantão e um turista carioca filmavam - cada um com seu celular - a movimentação no mar. Além das embarcações que faziam parte do desfile oficial e dos dois helicópteros que voavam de um lado para outro patrulhando o espaço aéreo, lanchas fretadas por veículos de comunicação e pequenos barcos também contribuíam para o clima de grande evento nas águas do Porto e Farol da Barra.
O aposentado Raimundo Mendes, 84, foi soldado do Exército de 1945 a 1948 e estava com a esposa, filha e netos. Para ele é muito melhor ver os navios em exibição do que na guerra. A garota Amanda Chaves, oito anos, estava feliz por dois motivos: pela primeira vez, ela via de perto uma esquadra com mais de 10 navios; o outro era saber que o pai dela fez parte do comando da embarcação M-16, que é preparada para missões bélicas.
Outros que também aproveitaram a manhã de tempo nublado para apreciar o desfile foram os primos Janaína Matos, 17 e Mateus Vitória, 18. Os estudantes, que estão em ritmo de preparação para o vestibular da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), aprovaram as comemorações. Os dois só discordaram em relação ao tema ser ou não utilizado no concurso da Uefs. Janaína não acredita, mas Mateus aposta que uma das questões da prova de História deve conter a passagem da Família Real Portuguesa pela Bahia. Fonte Atarde-Online
A partida das embarcações, que deixaram o Porto da Barra, se deu logo no início da manhã, com uma parada militar que foi acompanhada por diversas autoridades como o governado
r Jaques Wagner. Às 9h30, o navio Cisne Branco – que foi construído há 10 anos na Holanda e é inspirado nas embarcações do século XIX – já se destacava em meio aos outros equipamentos da Marinha.Na platéia, que tomava conta dos muros que separam a praia da rua, famílias inteiras, turistas e curiosos acompanhavam atentos a passagem das embarcações. Em meio a tanto entusiasmo, alguns resmungavam em tom de protesto: "a Marinha deveria ter trazido o porta-aviões”, disse uma mulher. Por outro lado, a maioria estava deslumbrada. Lado a lado, um policial militar de plantão e um turista carioca filmavam - cada um com seu celular - a movimentação no mar. Além das embarcações que faziam parte do desfile oficial e dos dois helicópteros que voavam de um lado para outro patrulhando o espaço aéreo, lanchas fretadas por veículos de comunicação e pequenos barcos também contribuíam para o clima de grande evento nas águas do Porto e Farol da Barra.
O aposentado Raimundo Mendes, 84, foi soldado do Exército de 1945 a 1948 e estava com a esposa, filha e netos. Para ele é muito melhor ver os navios em exibição do que na guerra. A garota Amanda Chaves, oito anos, estava feliz por dois motivos: pela primeira vez, ela via de perto uma esquadra com mais de 10 navios; o outro era saber que o pai dela fez parte do comando da embarcação M-16, que é preparada para missões bélicas.
Outros que também aproveitaram a manhã de tempo nublado para apreciar o desfile foram os primos Janaína Matos, 17 e Mateus Vitória, 18. Os estudantes, que estão em ritmo de preparação para o vestibular da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), aprovaram as comemorações. Os dois só discordaram em relação ao tema ser ou não utilizado no concurso da Uefs. Janaína não acredita, mas Mateus aposta que uma das questões da prova de História deve conter a passagem da Família Real Portuguesa pela Bahia. Fonte Atarde-Online
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